
Nas redes sociais, o grupo que diz ter “escolhido esperar” já soma mais de meio milhão de adeptos. Para eles, o sexo é só depois do casamento, e o beijo é a abertura de precendentes para ter o limite ultrapassado.
Indo na contramão da abertura sexual pregada na atualidade, esse grupo se apega a preceitos religiosos para esperar “o momento certo”. Em busca da pureza sexual, renunciam a momentos de intimidade a dois para evitar que os desejos do corpo sejam maiores do que “a vontade de Deus”.
O beijo na boca para eles seria a porta de entrada para que o clima “esquente” e não se possa voltar atrás. “A gente preferia estar sempre em grupo a estar só. Mas nunca deixei de dar carinho a ela, de sair, beijar no rosto, pegar na mão”, afirmou Roberto.
Segundo o criador do movimento Eu Escolhi Esperar (EEE), iniciado para discutir sexualidade com grupos de jovens cristãos, Nelson Junior, um relacionamento com beijos estimularia os jovens a manter relações sexuais.
“Beijar na boca não é pecado, mas o beijo prepara o corpo para o ato sexual. Por que iniciar algo que não vai terminar? Vivemos numa sociedade que prega liberadade sexual. Porém liberdade sem responsabilidade não é liberdade”, garantiu.
Apesar de não serem adeptos por completo da corte, foi para evitar momentos mais “quentes” que o casal de noivos Bruna Almeida, 22, e Gustavo Pereira, 22, optaram por realizar jejuns de beijo. “Começamos a namorar muito cedo e não recomendamos isso a ninguém. Pois é muito difícil. Somos carne, temos vontade, desejo. Mas sabemos que isso não é o mais saudável agora. Por isso, quando começamos a ver que o relacionamento muda de direção, fazemos jejuns”, contou Bruna.


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